FEIRA DO LIVRO



No âmbito do Plano Anual de Actividades, as Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita estão a realizar a sua habitual Feira do Livro, que teve início a 9 de Dezembro e se prolonga até ao dia 18 do mesmo mês.
Dada a particularidade desta quadra natalícia que se adivinha, e porque oferecer um livro a um familiar ou a um amigo é sempre um prazer e um testemunho de afecto, este evento tem permitido uma disponibilidade de livros muito diversificada com descontos garantidos pelas editoras.



Esta actividade procura divulgar o livro, os autores e, obviamente, fomentar o gosto pela leitura junto de todos os ciclos e da Comunidade Educativa, de acordo com os objectivos e princípios do Plano Nacional de Leitura.

Como já tem sido habitual, em anos anteriores, este evento tem despertado sempre uma grande curiosidade por parte de todos os membros da Comunidade Educativa, já que têm marcado a sua presença, ora visualizando os livros expostos, ora adquirindo outros, de acordo com os seus gostos literários.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA EM SEDA DE CELINA ALBERTO

“A minha Rota da Seda”

Na nossa biblioteca, de 11 a 17 de Novembro, das 9 às 17 horas.



Celina Alberto nasceu em Moçambique em 1955 e exerce a sua actividade profissional ligada ao ensino do Inglês e do Alemão, na Escola Secundária de Albufeira. Reside actualmente em Tunes. É autodidacta na actividade artística e afirma ter iniciado a sua “Rota da Seda”, em 1995. Tem participado em algumas exposições individuais e colectivas.


Inicialmente pintou a óleo, mas o seu gosto preferencial pela pintura em seda surge, quando descobriu este material, no contexto de um atelier, para o efeito. Deslocou-se, então, ao Extremo Oriente (China, Malásia, Indonésia, Índia) e aí familiarizou-se com a textura e a qualidade desse material nas suas mais variadas diferenças técnicas, usadas pelas populações autóctones. Em França, em contacto com as indústrias das sedas, em Lion, ligadas à alta-costura, aprecia a particularidade deste material e os efeitos criativos da pintura industrial. Os seus conhecimentos relativamente à seda são reforçados com abundante literatura que vai adquirindo, por interesse e custo próprios.



A seda é o cadinho donde brota a originalidade do seu trabalho, já que entre a artista e o material se estabelece um diálogo, um percurso a construir, pois a seda e as suas peculiares características não a deixam fazer o que pretende. A especificidade do material, em molhado, e a fluidez das tintas vão criando estruturas pictóricas, como um exercício de controle, pois as ideias são levadas pela cadência da permeabilidade da seda, que se impõe como um desafio e uma barreira a enfrentar, mas que lhe dão identidade. As suas cores são intensas e expressivas, traduzindo sentimentos e emoções fortes. O acto pictórico reduz-se, então, a uma sistemática aprendizagem e exercício em construção.

LIVRO DO MÊS DE NOVEMBRO



Era uma vez um cavaleiro de um reino distante, situado algures no Norte gelado da Europa. Este cavaleiro, segundo a imaginação da grande escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, vivia feliz numa enorme casa rodeada de bétulas e de um enorme pinheiro.
Nesse reino da Dinamarca, onde as estações do ano se sucediam num eterno bailado da natureza, era tradição festejar-se o natal com grande azáfama, paz e alegria envolvendo parentes, amigos e grande criadagem.
Decorridos alguns anos, o cavaleiro decidiu ir em peregrinação à Terra Santa, onde pretendia rezar e conhecer as terras bíblicas. Para isso decidiu informar a família e amigos de que iria estar ausente por dois anos.
Feitos os preparativos, lá partiu e viajou até ao seu destino, onde foi conhecendo gentes, hábitos, gostos, cheiros, perfumes, riquezas e sabedoria. De regresso a casa, galgou inúmeras paragens, cidades, países e conheceu as artes, a sabedoria, entre outras coisas.
Para completar a sua viagem, ele decidiu convidar-te para o acompanhares por esse périplo do mundo medieval. Assim, resta-te leres este livro e descobrires o resto da história, que a irás então contar a amigos e familiares.

27 de Outubro - Dia da Biblioteca Escolar



Sessão de Leitura de Textos e Poemas

No âmbito do Dia da Biblioteca Escolar, a nossa biblioteca acaba de dinamizar uma sessão de leitura de textos e de poemas.
Nesta actividade, estiveram presente duas turmas do 5.º ano de escolaridade, num total de quarenta e três alunos, e três professores, além da Exm.ª Senhora D. Teresa Nesler, que se ofereceu para integrar a nossa Bolsa de Leitores e Dinamizadores desta modalidade de eventos e do Clube de Leitura, que são testemunho da dinamização deste espaço, apetrechado de inúmeros recursos para fomentar o gosto pela leitura e pelo livro.



Todos os presentes leram textos e poemas de sua autoria e, no final da sessão, todos manifestaram a forma como iniciaram a sua actividade literária, através dos textos e poemas da sua lavra. Exteriorizaram o facto de a escrita ser uma forma de revelar sentimentos e emoções, de modo a desenvolver a comunicação e - simultaneamente - dar aos outros os eus estados de alma e o pulsar da sua própria vida. A escrita é "descarregar o que nos vai cá dentro", como dizia um aluno, e é também uma forma de partilhar com os outros esses sentimentos.
Neste contexto, foi lido um excerto de um livro escrito e já publicado "A Famíla Real" pelos próprios alunos. Neste texto fez-se alusão a uma família rica de apelido Real, cujos membros simbolizavam as diferentes forças da natureza (fogo, gelo, água, ...) que realizaram uma viagem no tempo e foram aportar a um mundo diferente, em 2150.
De seguida outros alunos leram poemas da sua autoria e que constam neste blog, datados de finais de Junho, como se pode constatar.
Para encerrar a sessão, a Senhora D. Teresa Nesler leu um texto da sua autoria, no qual se faz uma retrato de uma experiência de vida, e que passamos a transcrever:

A lengalenga



« Ao aguardar pela primeira vez, pela consulta de especialidade, fui folheando aquelas revistas habituais que se encontram em qualquer consultório que se preze. Neste caso no hospital. Foi então que dei de caras com uma crónica de António Lobo Antunes que a dado momento rezava assim:
"Em criança, quando me davam a sopa, fixava-me no prato à espera da rã que saltava um muro, impressa no fundo. A partir de não sei quantas colheres ia surgindo a pouco e pouco, colorida, feliz, de suspensórios e calções.
- Não quero mais, já se vê a rã e insistiam.
- Só esta
a mentirem-se porque o esta eram várias. Até rapavam a loiça.
- É a última, a sério
e ao deslaçarem o babete da nuca magoavam-me sempre. Sopa de couves, sopa de feijão, sopa de ervilhas, a quantidade de sopas que me obrigaram a empazinar, meu Deus. E bife raspado. E puré. E xarope no fim, de frascos de rótulo peganhento, tanto xarope que cá canta também".
Esta passagem trouxe-me à memória alguns episódios da minha própria infância. Afinal também eu me lembro de usar babete, das mesmas sopas, e bifinhos raspados, e até do peganhento óleo de fígado de bacalhau, recomendado pelo pediatra. Contudo no meu prato, quer por acaso tinha uma cor amarela, não havia espaço para qualquer rã, e nunca foi necessário o uso de quaisquer estratagemas para me convencerem a comer tudo. Porém, o mesmo não se passou com alguns dos meus cinco irmãos. Foi então que me veio à mente uns versinhos que o meu pai recitava em jeito de lengalenga, numa dessas pontuais situações de birra, que por sua vez já teria ouvido de uma sua avó, e que eu nunca mais esqueci.

- Ó Papim papa a papinha
Papa-a ao pé do papá
Se o Papim não papa a papa
O papão papa o Papim
E o Papim já papa a papa
Para que o não pape o papão.»

Livro do Mês de Outubro



Alice Vieira nasceu em Lisboa. É licenciada em Germânicas e a partir de 1969 dedica-se profis-sionalmente ao jornalismo. Em 1989 decide dedicar-se por inteiro à escrita. Neste contexto, a sua ficção prima pela literatura infanto-juvenil, onde inúmeros contos e pequenas histórias são testemunho do seu variado e riquíssimo imaginário, com personagens reais e, por vezes, fantásticas, até.
«Quero-vos como a comida quer ao sal», assim definiu a princesa o seu amor pelo pai, numa velha história da tradição popular.
É essa história que aqui se conta, adaptada ao teatro. Uma história onde se fala de amor, de ingratidão, de sonhos, de remorsos, de longas viagens de aprendizagem, e de como se faz e desfaz um rei - ou seja, do que acontece a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça.
Para melhor conheceres esta história e o significado das suas personagens, lê este livrinho.

Livro do Mês de Setembro



António Mota nasceu em 1957 em Baião e é professor do Ensino Básico.
Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente para crianças e jovens, ultrapassando já mais de quatro dezenas de títulos.
Recebeu o Prémio da Associação de Escritores (O Rapaz de Louredo/1983) e o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças (Pedro Alecrim/1996).
Velho e doente, o avô quis fazer uma viagem à terra onde tinha nascido: Pardinhas.
E é em Pardinhas, junto de uma casa em ruínas, que ele conta aos netos a sua infância e adolescência.

Que o enredo deste conto e a doçura das suas palavras, te façam despertar para a aventura de leres, como de uma viagem fizesses a Pardinhas, para ouvir as histórias do avô que reviveu as suas infância e adolescência.

"Portugal: um olhar de esperança" - Multiculturalismo

No âmbito do Projecto "Nós e o Mundo" e do "1.º Encontro Inter e Multicultural de Albufeira", os alunos do 1.º ciclo da Escola Básica da Correeira, que integra o Agrupamento Vertical das Escolas Dr. Francisco Cabrita, participaram na modalidade de texto, sob a orientação do professor Nelson Moniz, tendo sido seleccionados e premiados os seguintes textos:

1º prémio do 1º escalão

Multiculturalidade

Escrevo o olhar de países que desconheço.
Sinto a luz no meu coração a brilhar
para que eu escreva o olhar distante
da minha alma a um país.
Digo à alma para me transportar
para outros países.
Fecho os olhos e de repente
entro no pensamento a navegar
pelas culturas de diferentes olhares.
Num olhar de uma pessoa
consigo ver se no coração
vai amor ou guerra.
O olhar que sigo com atenção
parece estar perdido
no meio de tantos olhares.
A distância de um país ao outro
pode ser imensa, mas a distância
do meu olhar ao coração
é tão próxima como uma pétala
ao pé de uma rosa.
Continuo a seguir o olhar perdido
e ele diz-me que nem tudo
são mares de imensa alegria.
O olhar diz-me que o seu país
está em guerra e a morte
está á espera de levar alguém
para debaixo da terra.
Com as palavras que escrevo
posso fazer a guerra
transformar-se em mares
imensos de alegria
que todos os países podem alcançar.

Gonçalo Dias – 4ºano / sala 3
idade- 10 anos



2º. Prémio do 1º. escalão

Diferentes culturas

Há muitas culturas. A palavra está nos povos,
palavras de diferentes línguas.
As pessoas dos outros povos
têm maneiras diferentes de se vestir.
Um dia eu viajei pelo mundo,
viajei à procura de outros tempos.
Primeiro fui à Índia e vi tantas coisas diferentes,
a maneira de se cumprimentarem e vestirem.
Lá as vacas são sagradas.
Depois fui aos países mais pobres.
Lá eu ensinei aos pequenos por gestos
a importância da palavra.
Aquele país era mais pobre do que o meu.
As culturas são todas diferentes.
Eu neste país aprendi
que se deve ajudar os mais pobres,
mas também aprendi que há meninos
muito mais compreensivos
do que os adultos do meu país.
Depois viajei até Moçambique, outro país pobre.
Os miúdos de lá eram muito queridos
comigo e com a palavra.
Eles perceberam a importância
do amor estar entre os povos.
Eu fiquei feliz por uns miúdos,
de sete ou seis anos,
compreenderem estas coisas.
Depois eu viajei até uma ilha.
Lá essas pessoas todos os dias diziam:
- Vamos morrer!
Eu cheguei lá e disse: - vocês estão salvos,
eu estou aqui para vos salvar.
E eles felizes disseram:
- Obrigada por nos ter salvo!
- Vão buscar as vossas coisas, digo eu.
Eles foram e felizes puseram-se no barco.
Depois eu disse para mim: é assim
que os povos deviam ser, unidos
para ajudarem-se uns aos outros.
E também quero agradecer a Deus
por me ter criado amiga dos outros.
Eu feliz levei as pessoas aos seus países.
Cheguei ao país deles e disse: sejam felizes
e ajudem os outros!
Depois de ter viajado nos países
e ter ajudado as pessoas,
estava na hora de ir para o meu país.
Cheguei ao meu país e disse: - amai os povos!
Quero ajudar o mundo.
Uma palavra pode dar amor a um povo.

Renata Rocha- 4ºano – sala 3
idade- 10 anos




3º prémio do 1º. Escalão

Diferentes culturas

Fito o céu, está azul como o mar.
Com os olhos bem abertos vejo
uma cultura totalmente diferente.
Estou na Índia, vejo pessoas,
homens a trabalhar,
mulheres a cuidar dos seus filhos.
Oiço uma música calma,
depois olho para as casas,
vejo crianças a brincarem.
O sol veio há muito tempo,
os raios são muito mais fortes
que os da minha terra.
Eu como criança que sou fui brincar
com os meus novos amigos.
Com os nossos risos chamamos o tempo
e o sol foi-se embora.
Mas quando acordamos fomos brincar outra vez.
Apenas pude brincar um pouco,
pois tinha que me preparar para outra viagem.
Agora estou no avião dentro de um céu azul.
Fito o longe e vejo um perfeito horizonte
onde o céu e o mar se beijam.
O sol outra vez vai embora e a lua vem
para iluminar o meu céu.
Adormeço com a música do silêncio
a sussurrar nos meus ouvidos.
A noite passa silenciosamente
com a luz das estrelas.
A manhã no aeroporto estava calma
pois as pessoas da cidade estavam a dormir.
Quando fui apanhar outro avião
enganei-me no voo.
Fui parar a Paris, vi uma grande torre,
a mais conhecida de Paris.
Eu era muito pequena,
não sabia muitas coisas sobre
multiculturalidade,
mas viajando pelos países muito atenta,
consegui perceber cada segredo
que havia para desvendar.
Vi que Paris era uma cidade muito rica e fina,
diferente da Índia.
Hoje descobri que cada país
tem uma cultura diferente,
uma maneira de ser,
uma forma de enfrentar as suas dificuldades.
Hoje aprendi coisas novas.
Hoje foi mais um dia de diversão.

Thalyta Carvalho- 4ºano – sala 3
idade- 10 anos



Multicultura

O amor fez o mundo. Eu peço-te tudo.
Agora és tu que me dás o amor.
Eu tenho saudades de te dizer: vamos percorrer o mundo!
Está lá a nossa descoberta.
A tua rosa é rosa porque cada dia é cada tempo.
Nós naquela noite de maré-baixa e lua cheia
fomos dizer ao mundo o que é a poesia.
Porquê e por que é que as nossas mágoas estão escondidas?
-Tu és a pessoa do meu coração
porque a cada lágrima minha tu dizes:
- desabafa com o teu coração!
Agora, ainda sou pequeno, só te sei amar e voar
até encontrar o mundo de Deus.
O mundo tem mais cultura contigo,
porque no nosso mundo e num outro tempo
tudo é possível. O silêncio é o silêncio,
o vento é o vento, o cheiro do teu perfume
é a tua rosa porque cada dia
sinto-me mais perto de ti.
E com este carinho te trato.
É a tua estrela que me faz olhar para o céu
e ver este mundo. Lá no teu coração há uma porta,
é a nossa porta, é o outro lado do tempo,
é onde existe paz, carinho, afecto e solidariedade.
É o arco-iris que me guia.
Ao teu lado vejo o tempo a crescer.
É a nossa espera para a nossa chegada, um mundo novo.
Agora o amor já está noutro coração.
Faço esta pergunta? O que é a poesia?
Um beijo significa paz.
Não sei o que é o nada.
A Natureza construiu um grande país que é a amizade.
Negros ou brancos não interessa, são todos amigos e irmãos.
Somos todos pessoas humanas feitas pela tua Natureza.
È hoje o nosso encontro
porque olho para o céu e vejo a tua estrela a brilhar.

Texto poético e filosófico, que não se enquadra no concurso de Multiculturalismo, mas que é digno de leitura.

Tiago Andrade Seong
4.º ano - sala 3
idade 10 anos

Palhaços e Arlequins


No âmbito da disciplina não curricular de Área Projecto, de algumas turmas do 6.º ano de escolaridade, os alunos confeccionaram - em Educação Visual e Tecnológica - um conjunto de arlequins e palhaços, a partir de desperdícios de tecidos, arames, papel, bolas de pingue-pongue, entre outros materiais.




A ideia de expôr estes pequenos trabalhos reflecte um grande sentido criativo e originalidade, como se pode observar pelos objectos expostos e que têm sido do agrado de todos aqueles que visitam a nossa biblioteca, local onde está patente esta pequena, mas grande exposição, que tem encantado com o seu colorido e formas originais.


Parabéns aos professores e alunos que contribuíram para este trabalho.

(Nota: cliquem, com o lado direito do rato, na primeira imagem para a ver mais ampliada e maior. O efeito é bem mais fantástico).

Exposição Temática






Descobrir o Mundo das Aves


Como tem sido hábito, a nossa biblioteca tem divulgado o livro, ou como sugestão de leitura do mês, ou como um testemunho visual e informativo que ilustre determinadas temáticas.

Neste contexto, junto da comunidade educativa, pretendemos dar a conhecer o fantástico mundo das aves. Para o efeito, disponibilizámos um conjunto de livros, num total de oito títulos, cujas imagens e textos são demasiado apelativos para que um simples olhar, despertasse a curiosidade de descobrir esse mundo fascinante e colorido das aves.


Nesta acepção, se o livro é, numa primeira etapa, um catalizador de curiosidades pelo apelo cromático das imagens, é, também, um vital meio que desperta a leitura lúdica, fazedora de aprendizagens centradas no próprio observador/espectador/consumidor de informação, que autogere os seus conhecimentos, que se vão consolidando de acordo com o interesse pessoal daquele que vê e observa o que aos olhos está mais facilmente disponível.

Livro do Mês de Junho

SUGESTÃO DE LEITURA



O PRINCIPEZINHO
ANTOINE DE SAINT EXUPÉRY
EDITORA CARAVELA


Voar foi sempre o sonho do Homem. Sonhar “acordado” é a forma mais simples de voar e descobrir o conhecido e o desconhecido que há na nossa imaginação. Esta é o motor para pôr em movimento o mistério das coisas, o mistério de nós mesmos e, também, o mistério deste livro.
… E “que grande mistério! Vão ver que, para vocês, que gostam tanto do principezinho como eu, nada no universo fica na mesma se, algures, não se sabe onde, uma ovelha que nós não conhecemos tiver ou não comido uma rosa…”.
Comer uma rosa!?... Talvez, pois se leres este livro irás devorar todas as rosas da imaginação dum autor que ficará em ti como uma flor do teu jardim interior, e donde brotará a vontade e a força de sonhares e descobrires tudo aquilo que de mais importante existe em ti.

Vá lá! Olhos na leitura e mãos neste livro para que possas “espirrar” o que de mais lindo há no universo de todos nós.

Lê, vai ser divertido!...

Exposição: "O Traje como imagem do tempo e da cultura"


No âmbito do Plano Anual de Actividades, quer do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, quer da Biblioteca, surgiu a ideia de apresentar ao público esta exposição, de forma a ilustrar o valor histórico, artístico e cultural do vestuário, entendido, ou como objecto do quotidiano, ou como testemunho de uma época, ou ainda como objecto cultural, que se enquadra em rituais locais, num determinado espaço social e geográfico.

Esta exposição de trajes é uma imagem do tempo, pois deve ser entendida enquanto testemunho histórico, pois as quinze peças expostas (reproduções de originais) enquadram-se num determinado contexto histórico, que vai da Idade Média até aos nossos dias.

Simultaneamente, a mostra deve ser tida como um acto cultural, pois o acervo exposto insere-se num determinado contexto cultural, quer de âmbito cultural local e regional.

Os trajes expostos, na sua maioria, são propriedade de grupos folclóricos regionais, que ao utiliza-los, recuperam tradições ancestrais e materializam a identidade regional e/ou local. Estas peças são utilizadas, normalmente, em festividades locais, associandas a práticas quotidianas e religiosas, que são reflexo da idiossincrasia regional, nomedamamente do Algarve.

Excepcionalmente, aparecem algumas peças da Beira Alta, pois o contacto feito com docentes, daquela região, contribuiu para reforçar o acervo exposto, que ultrapassou o seu inicial propósito, de ser uma actividade de âmbito regional, no contexto do Algarve.

A mostra, agora patente neste espaço, tem sido alvo da curiosidade de toda a comunidade educativa, que se tem deixado fascinar pela criatividade das formas e pelo colorido das peças expostas. O testemunho dos visitantes vai sendo feito, por escrito, no Livro de Honra agora disponibilizado, para o efeito.

Aguardamos que esta exposição, que decorre de catorze a vinte e um do mês em curso, seja um espaço a visitar por um público mais amplo, pois disponibilizar este evento por via electrónica possibilita alargar, sem quaisquer dúvidas, o número de visitantes.

Exposição de Bandeiras



Está a decorrer de 9 a 21 de Maio, na nossa biblioteca, uma exposição de bandeiras de todo o mundo, nomeadamente de países europeus, no âmbito do Dia da Europa.

Esta mostra surgiu no âmbito do Plano Anual de Actividades da disciplina de Geografia do 3.º ciclo, para comemorar aquela efeméride.

Para o efeito, os alunos, através de várias técnicas e a utilização de diversos materiais, puseram mãos à obra, de modo a permitir este trabalho colectivo, de um efeito estético fantástico e criativo, que tem deslumbrado todos os visitantes.

Foram elaboradas mais de uma centena e meia de bandeiras, que ilustram bem a criatividade dos alunos na consecução destes trabalhos, pois deste a utilização de produtos alimentícios (arroz, massa, pipocas, soja, feijões) até flores, metais e tecidos, entre outros, deram um efeito muito decorativo e colorido aos trabalhos expostos.


Os professores Dália Tardão, Marco Hipólito e Rita Newton orientaram os trabalhos, agora expostos, quer no site da Escola, quer neste blog da nossa biblioteca, para encantar eventuais cibernautas, pois com coisas simples consegue-se criativamente reforçar as aprendizagens dos alunos.

Sugestão de Leitura

Livro do Mês de Maio

Artur vive no campo com a avó. Apesar de se sentir abandonado pelos pais, que raramente o visitam, vive feliz no seu mundo de brincadeiras. Alfred, o pachorrento cão de guarda, é o seu companheiro inseparável. Um dia, porém, a vida tranquila de Artur é abalada pela ameaça implacável de um homem poderoso, que consegue intimar a sua avó a abandonar a casa em 48 horas, caso não consiga pagar uma antiga dívida.
Mas há um tesouro, escondido algures no jardim, que os poderia salvar. No entanto, só o avô, que desapareceu misteriosamente há quase quatro anos, conhece o seu paradeiro. O nosso herói decide entrar em acção e, sozinho, descobre um segredo fantástico que o pode conduzir ao avô – a “chave” para passar para o mundo dos Minimeus – e parte para uma aventura inesquecível.
Quem sabe … tu, ao leres este livro, sigas de perto a aventura do Artur, para mais tarde a contares e viveres com familiares e amigos.

A Revolução dos Cravos

Imagens de Abril, em Portugal

De 24 de Abril a 1 de Maio, esteve disponível à Comunidade Educativa uma exposição alusiva à Revolução do 25 de Abril de 1974, que pela simbologia dos cravos ficou mais conhecida, junto do grande público, como a Revolução dos Cravos.

Nesta mostra, além de trabalhos realizados pelos alunos, sob a forma de cartazes, foram dispostos cronologicamente um conjunto de imagens e textos, desde o período que antecedeu a Revolução até ao período revolucionário, de modo a proporcionar ao público alvo uma retrospectiva desta fase da História de Portugal.

O carácter pedagógico desta exposição radica no facto de a maioria dos nossos alunos desconhecer a importância desta revolução para compreender o regime democrático português, hoje vigente, que adveio desse acontecimento determinante na viragem da nossa história mais recente.

Também foi apresentado um painel com os Presidentes da República, em liberdade, dando-se destaque pelos órgãos instituições e democráticos que dão corpo a uma democracia parlamentar e multipartidária, que dá identidade ao Portugal de hoje.

Paralelamente, foi apresentado um outro painel intitulado: "Onde estavam, quem viveu Abril?", no qual constavam testemunhos e imagens de professores, funcionários administrativos e auxiliares de acção educativa, que viveram aquela conjuntura histórica. Este painel foi o encanto dos mais jovens, quando - afinal - se reviram nos rostos de alegria e / ou de angústia de quem viveu a revolução como momentos de galvanização colectiva, "regada de liberdade e esperança", que pôs fim a um ciclo ditatorial de mais de quarenta anos, sob o signo da censura e da repressão.
Para testemunhar, à posteriori, o impacto desta exposição, foi elaborado um Livro de Honra que todos os alunos e demais visitantes assinaram e onde registaram a sua opinião sobre o acervo fotográfico exposto, que foi do agrado de todos.

Exposição

O Que é o Teatro?


No âmbito do Dia Mundial do Teatro, foi remetido às Escolas e aos Museus de todo o país um conjunto de vinte e cinco cartazes, dispostos cronologiamente, alusivos ao teatro.

A presente exposição, patente na nossa bilioteca de 4 a 18 de Abril, teve como propósito divulgar, em geral, a arte e a história do teatro no mundo e, em particular, a história do teatro português.


Como a nossa escola tivesse recebido estes cartazes, nas vésperas da interrupção lectiva da Páscoa, a biblioteca propôs-se divulgar, junto da comunidade educativa, o papel do teatro como forma de arte e de espectáculo, na sua dimensão universal e de crítica social.


São evidenciados, também, os grandes mecenas deste espectáculo, o papel dos actores e a sua relação com o público, o impacto das novas tecnologias na dinamização e representação desta arte e a sua dimensão pedagógica junto das populações.

Dia Mundial do Livro - dia 23 de Abril

Sessão de Leitura de Poesia

No âmbito do Dia Mundial do Livro, no passado dia 23 de Abril, decorreu nesta biblioteca uma Sessão de Leitura de Poemas, com os alunos das turmas do 5.ºC, do 6.º D, do 6.ºE e do 9.º A, num total de setenta e dois alunos. Estiveram presentes nove encarregados de educação, que se disponibilizaram a participar neste evento, após contacto por escrito a todos os pais e encarregados de educação dos alunos das turmas envolvidas. Compareceram, igualmente sete professores, ou na qualidade de directores de turma, ou porque o seu envolvimento na preparação da actividade assim determinou a sua presença.


Como já tem sido habitual, estas sessões têm decorrido com alguma regularidade, no sentido de despertar o gosto pela leitura e pela escrita e, em particular, desenvolver o contacto com o livro e a biblioteca escolar.
Os alunos envolvidos leram poemas de diversos autores portugueses e cantaram alguns temas, que se reportaram a poetas portugueses. Neste contexto, o professor Paulo Paiva, em conjunto com os alunos presentes, pegou numa música de Fernando Tordo, baseada no poema "Aprender a Estudar" de Carlos Ary dos Santos, que proporcionou, talvez, um dos momentos de maior envolvência de todos os presentes.


A actividade decorreu na maior cordialidade e entusiasmo, dado o envolvimento destes jovens, que causaram um grande fascínio junto de pais e encarregados de educação, que elogiaram esta iniciativa. Sugeriram, inclusivé, que mais encontros destes se realizassem na escola, de modo a envolver a Comunidade Educativa.
No âmbito desta sessão, a professora Ascensão Marrachinho e os alunos do 9.º ano de escolaridade ilustraram variadíssimos poemas de autores portugueses que deram a este evento um sentido mais estético pelo colorido da cor, pela originalidade das formas e pela linearidade, causando uma harmonia plástica única e singular, como se pode verificar no Slide Show intitulado: "Ilustrações Poéticas", disponível neste blog da biblioteca.

"Descalça vai para a fonte..."

Livro do Mês - Abril

Sugestão de Leitura

Como é prática habitual, no âmbito das actividades da nossa biblioteca, apresentamos para sugestão de leitura, do próximo mês de Abril, o seguinte título: O Velho Que Lia Romances de Amor.

"António José Bolivar vive em El Idilio, uma aldeia isolada na região amazónica dos índios xuar. Com estes aprendeu a conhecer os segredos da floresta, a respeitar os animais e os indígenas que a habitam, mas também a caçar a temível onça como nenhum homem branco alguma vez o fez.

Certo dia decidiu ler apaixonadamente os romances de amor, que duas vezes por ano Rubicundo Loachamín lhe leva para distrair as noites solitárias da sua incipiente velhice. Neles procura afastar-se um pouco da fanfarronice dos forasteiros ganaciosos que pensam dominar a floresta por andarem armados até aos dentes, mas que não sabem como enfrentar uma fera enlouquecida por lhe terem matado as crias."

O resto da história, fica por tua conta, pois o que acabaste de ler, entre aspas, é um resumo que consta na contra capa deste livro maravilhoso, que somente Luís Sepúlveda é capaz de compor, letra por letra, palavra por palavra e frase por frase, para nos deixar fascinados pelos cenários, pelas personagens e pela aventura tropical num mundo exuberante como a Amazónia - um verdadeiro santuário da Natureza -, que religiosamente deveriamos preservar.

Exposição de Livros Antigos


Na Semana de Leitura

No âmbito da Semana de Leitura, que decorreu de três a sete de Março,esteve patente ao público, na nossa biblioteca, uma exposição colectiva de Livros Antigos. Participaram, neste evento, alunos e professores, de modo a proporcionar a toda a comunidade educativa o contacto com o livro e, sobretudo, avaliar a sua evolução ao longo dos últimos cento e trinta anos, já que estiveram expostas obras do século XIX, mais precisamente desde 1877.

Entre o acervo exposto, estiveram disponíveis reproduções do Tratado de Tordesilhas, das Cartas de D. João de Castro e do Cancioneiro Geral da Ajuda, que fascinaram todos os visitantes, pelo seu material, pela riqueza temática e colorido da imagem.


Nesta exposição, privilegiou-se o livro escolar desde os inícios do século XX, ainda na vigência da Monarquia, passando pela 1.ª República, Estado Novo e período pós 25 de Abril. Neste domínio, o prazer de folhear os livros de leitura das primeira, segunda e terceira classes, do antigo ensino primário, assim como, cadernos de exercícios de aritmética ou manuais de geografia e de ciências naturais foi um motivo de total encanto, ou por motivos de nostalgia, para os mais velhos, ou por mera curioside, junto dos mais jovens.


No contexto da exposição, a obra que mais desperou o interesse e curiosidade, junto do público, foi um livro de imagens que se ia abrindo em leque, de modo a permitir imaginar-se uma história, já que o livro estava desprovido de letras. Como o livro omitia a sua data de publicação, mas porque as imagens eram demasiado românticas, quer em termos de cenários, quer em termos de indumentária, supõe-se ser ainda da segunda metade do século XIX.

Sessão de poesia com o professor Paulo Moreira



Escutar a voz e a musicalidade dos nossos poetas


No âmbito da Semana da Leitura, que decorreu de 3 a 7 de Março, foi dinamizada uma sessão de poesia com o professor Paulo Moreira, que gentilmente de disponibilizou para dizer poemas de alguns vultos da nossa literatura, a saber: Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, António Gedeão, Alexandre O'Neill, Sophia de Mello Breyner Andresen, entre outros.


Estiveram presentes nesta sessão, no dia 6 de Março, pelas 11 horas, além da equipa pedagógica da biblioteca, alunos do 9.ºano de escolaridade, alunos dos Cursos de Educação e Formação, além de alguns docentes.
A sessão causou um enorme fascínio junto dos presentes, atendendo à selecção poética feita pelo declamador, em torno de temáticas, como o Amor e a Epopeia Marítima Portuguesa, tão queridas aos presentes.

Apresentação da obra: "Cruz de Portugal"


No âmbito da Semana de Leitura, que decorreu de 3 a 7 de Março, esteve entre nós o professor José Sequeira Gonçalves.

Nessa quarta-feira maravilhosa, cheia de luz e de calor, no passado dia três, a nossa biblioteca resplandesceu de orgulho com a apresentação do livro eneunciado em epígrafe.

Este romance, de carácter histórico, versa a problemática da Implantação da República em Portugal e a participação do nosso país na 1.ª Guerra Mundial. Nela é retratada a experiência de um jovem algarvio, natural de Silves, que viveu, na sua adolescência, a Implantação da Repúbli-ca e integrou o Corpo Expedicionário Português, destacado para França, onde o desatre da batalha de La Lys não lhe foi alheio.

Este romance é uma obra de referência para compreender as contradições políticas, económicas e sociais do alvorecer do século XX no nosso país.

Nesta sessão, estiveram presentes alunos dos 6.º e 9.º anos que se deixaram fascinar pela projecção de um diaporama, em Power Point, que ilustrava as inovações tecnológicas e bélicas usadas na Grande Guerra e as várias frentes e fases do conflito.

A participação dos alunos e professores presentes foi digna de louvor, pelo magnetismo e
simpatia do autor, que correspondeu afectivamente e com rigor científico e lúdico, a todas as questões formuladas pelos presentes.